Bem-aventurado Tiago de Viterbo, bispo | 4 de Junho
Tiago (Viterbo, em torno ao ano 1255 – Nápoles, 1307/1308), tendo ingressado na Ordem, foi enviado a Paris em razão de seus estudos, onde teve por mestre o grande agostiniano Egídio (ou Gil) Romano. Obteve o doutorado, e assim, em Paris e em Nápoles, exerceu a docência. Em 1302, foi nomeado Bispo de Benevento e, pouco depois, aos 12 de dezembro daquele mesmo ano, Bispo de Nápoles. Escreveu obras de grande relevo, nas quais resplandece um amor sincero à Igreja e à doutrina de Santo Agostinho.
Jordão de Saxônia, no livro Vitasfratrum (II, 4), narra acerca de um debate surgido entre os Bem-aventurados Tiago de Viterbo e Agostinho de Tarano, então Prior geral, durante o Capítulo Geral de 1300. Tal episódio lança um raio de luz sobre a maturidade e as virtudes que animavam esses grandes varões da história dos primeiros séculos da Ordem. São Pio X confirmou o culto do Bem-aventurado Tiago de Viterbo em 1911.
Oração:
Senhor, que no beato Tiago destes à Igreja um pastor zeloso e um mestre das verdades da fé; concedei-nos, por sua intercessão, dediquemo-nos com todas as nossas forças ao serviço da Igreja e de nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
São João de Sahagún, presbítero | 12 de Junho
João (Sahagún, Leão, Espanha, por volta de 1430 – Salamanca, 11 de junho de 1479), nasceu de família distinta. Levando-se em conta sua índole e convicções, foi colocado a serviço do íntegro Bispo de Burgos, Afonso de Cartagena, que o ordenou sacerdote. Como a vida na cúria diocesana não lhe trouxesse a mínima satisfação, nem a promessa de ser cônego lhe bastasse para que permanecesse em Burgos, dirigiu-se a Salamanca, onde ao mesmo tempo em que continuava seus estudos, dedicou-se intensamente à pregação. Atraído pela fama de que gozava a florescente comunidade agostiniana daquela cidade, ingressou na Ordem de Santo Agostinho aos 18 de junho de 1463, emitindo seus votos no dia 28 de agosto de 1464 e tomando o nome de Frei João de Sahagún. Cheio de humildade e sinceridade, foi um infatigável pregador e um promotor da paz e da convivência social, além de solícito defensor dos direitos dos servos e dos trabalhadores braçais. Foi profundamente devoto da Santíssima Eucaristia.
Oração:
Deus, autor da paz e fonte da caridade, que destes a São João de Sahagún a graça maravilhosa de pacificar os ânimos; fazei que nós, a seu exemplo, permaneçamos firmes na caridade e jamais nos separemos do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.