Santos e Beatos Agostinianos
 
Santos e Beatos Agostinianos
Conheça todos os Santos e Beatos da Ordem de Santo Agostinho.
Santos e Beatos Agostinianos
Bem-aventurado Vicente Soler, presbítero, e Companheiros, mártires | 5 de Maio
Durante a Guerra Civil espanhola, entre os anos 1936 e 1939, muitos frades da Ordem de Santo Agostinho e da Ordem dos Agostinianos Recoletos entregaram suas vidas em fidelidade a Cristo e à Igreja.

Entre estes, o primeiro grupo a ser elevado à honra dos altares compunha-se de sete frades agostinianos recoletos do Convento de Motril, mortos entre os dias 25 de julho e 15 de agosto de 1936. Eis os seus nomes: Vicente Soler, que tinha sido Prior geral, Deogracias Palacios, León Inchausti, Jesús Rada, Julián Moreno, Vicente Pinilla, todos sacerdotes, além de José Ricardo Díez, irmão não-clérigo. Os seis sacerdotes tinham exercido o ministério da evangelização nas ilhas Filipinas, no Brasil e na Argentina.

Os mártires nos deixaram um exemplo de vida consagrada em favor dos irmãos, de zelo missionário e de amor a Cristo no momento do martírio.

Oração:
Ó Deus que não cessais de enriquecer a Igreja com o dom precioso do martírio, concedei a nós, vossos servos, que celebramos os Bem-aventurados mártires Vicente, presbítero e seus companheiros, que, a seu exemplo, mereçamos permanecer fiéis ao vosso filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Bem-aventurada Maria de São José Alvarado, virgem | 7 de Maio
Nasceu aos 25 de abril de 1875 em Choroni, Arágua (Venezuela). Desde a juventude, sentiu-se chamada à vida contemplativa mas, como não existia mosteiro algum em seu país, contentou-se com emitir privadamente o voto de castidade, aos dezessete anos, e consagrar-se ao serviço dos pobres. Em 1893, colaborou com o padre López Aveledo na fundação de uma pia união, que se erigiria, anos mais tarde, como congregação religiosa sob o título de Agostinianas Recoletas do Coração de Jesus, dedicada ao serviço dos pobres. Além de seu amor aos indigentes, conservou sempre terna devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, bem como um amor à Igreja e uma filial afeição pelo Papa. Faleceu em Maracay, aos 2 de abril de 1967.

Oração:
Deus todo poderoso e cheio de misericórdia, que concedestes à Bem-aventurada Maria de São José, virgem, a graça de vos servir humildemente nos órfãos e nos idosos pobres, dai-nos, por sua intercessão e exemplo, que, reconhecendo o Cristo em nossos irmãos mais necessitados, possamos servi-los com amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Nossa Senhora da Graça | 8 de Maio
A Bem-aventurada Virgem Maria, saudada pelo anjo como a “cheia de graça”, passou a ser, naquele mesmo instante, “Mãe da Graça”. Sendo a Mãe de Jesus, o único Mediador, Maria é mãe do Autor da graça e, portanto, dispensadora da graça. “Mater Gratiæ” é o título mais antigo com que a Ordem venerou Nossa Senhora. O Capítulo Geral de 1284 prescreveu o canto cotidiano ou a recitação da antífona “Benedicta Tu” acompanhada de salmos em honra de Nossa Senhora da Graça, como Maria é nela invocada: “Tu Gratiæ Mater”. Também a antífona “Ave Regina cœlorum”, originária do século XIII, dedicava-se a honrar a “Mãe da Graça”. Em 1377, o Capítulo Geral determinou a recitação do versículo “Maria Mater Gratiae”. Em 1807, concedeu-se à Ordem a festa de Nossa Senhora da Graça, celebrada então no dia 1º de junho.

Oração:
Ó Deus que, no misterioso desígnio de vossa providência, quisestes que a Bem-aventurada Virgem Maria desse à luz o Autor da graça, concedei que nos conduza ao porto da eterna salvação, aquela a quem invocamos como Mãe da graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Bem-aventurado Guilherme Tirry, presbítero e mártir | 12 de Maio
Guilherme Tirry (Corcaigh, Irlanda, 1608 – Clonmel, 12 de maio de 1654) nasceu de honrada família de Corcaigh (ou Cork, em inglês). Ingressou na Ordem quando contava dezoito anos de idade e cursou seus estudos em Valladolid na Espanha, em Paris e em Bruxelas, tendo-se ordenado sacerdote no ano de 1636. Regressou à Irlanda em 1638 e desempenhou diversas atividades pastorais, seja ajudando ao Bispo de Cork, seja como capelão e preceptor de famílias nobres. Em 1650, o culto católico foi proibido pela autoridade civil e Guilherme passou então à clandestinidade, tendo sido procurado pelos soldados. Foi finalmente capturado no dia 25 de março de 1654, um sábado santo, enquanto celebrava a Missa. Conduziram-no ao cárcere, que se situava em Clonmel. Julgado e condenado, foi enforcado no dia 12 de maio de 1654. Contava quarenta e seis anos de idade. Morreu pela liberdade e pela verdade da fé católica. O Bem-aventurado João Paulo II inscreveu seu nome entre os beatificados no dia 27 de setembro de 1992.

Oração:
Deus eterno e todo poderoso, que destes ao Bem-aventurado mártir Guilherme, presbítero, combater até à morte pela unidade da Igreja, concedei, nós vos pedimos, que confirmados na fé cristã pela sua intercessão, mereçamos testemunhar a esperança gloriosa da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Nossa Senhora do Socorro | 13 de Maio
A grande inimizade que existe, por decreto divino, entre a Mulher e a Serpente, manifesta-se desde os remotos primórdios do gênero humano (cfr. Gn 3,1-6.13-15) até o fim dos séculos (cfr. Ap 12,1-3.7-12.17). A devoção à Bem-aventurada Virgem Maria sob o título do Socorro apareceu nos primeiros anos do século XIV, na igreja de Santo Agostinho de Palermo, na Sicília. Expandiu-se logo por toda a Ordem, especialmente pelos conventos da Itália, da Espanha e, mais tarde, da América Latina.

Oração:
Ó Deus, que nos destes como mãe a Bem-aventurada Virgem Maria, mãe do vosso filho, concedei que, pelo socorro da sua intercessão e libertos dos males do corpo e da alma, possamos servir-vos alegremente em nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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São Alípio e São Possídio, bispos | 16 de Maio
A memória desses santos está intimamente ligada ao nome de Santo Agostinho, quer como religiosos, quer como bispos. Ambos representam muito bem a herança monástica agostiniana. Alípio nasceu em Tagaste (hoje Souk Ahras, na Argélia). Com Agostinho, partilhou os erros da juventude, a conversão, a vida religiosa e os labores apostólicos. Agostinho chama-o “irmão do meu coração”. Viajou uma vez ao Oriente, onde conviveu com São Jerônimo. Foi escolhido Bispo de Tagaste em torno de 394, antes que Agostinho fosse nomeado para Hipona.

O relacionamento de Possídio com Agostinho e com Alípio parece ter começado nos primeiros tempos da fundação do mosteiro de Hipona. Primeiro biógrafo de Santo Agostinho, em sua companhia, como nos narra, “viveu em familiaridade durante quase quarenta anos”. Foi nomeado Bispo de Calama por volta de 397. Com Agostinho e Alípio, participou de concílios na África. Os três contavam-se entre os sete prelados eleitos pelos 266 bispos católicos para falar em nome de todo o episcopado africano na famosa conferência entre católicos e donatistas celebrada em 411, na cidade de Cartago.

A morte de Alípio costuma ser datada em 430; a de Possídio, por volta de 437. A Ordem celebra seu culto desde 1671, e Clemente X o confirmaria, aos 19 de agosto de 1672, mediante o Breve “Alias a Congregatione”.

Oração:
Deus, que fizestes os bispos Alípio e Possídio, unidos fraternalmente a Santo Agostinho, defensores da verdade e propagadores da vida comum; concedei-nos que, de tal modo sejamos livres na verdade e servos no amor, e permaneçamos fiéis em vosso serviço e em vossa vocação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Bem-aventurado Guilherme de Toulouse, presbítero | 18 de Maio
Guilherme (Toulouse, França, ca. 1297 – 18 de maio de 1369) entrou na Ordem aos dezenove anos de idade. Terminados os estudos em Paris, passou a maior parte de sua vida em Toulouse. Dotado de delicadeza no trato e de brilhante eloquência, atraiu muitos à vida religiosa. Amou a pobreza e os pobres. Sua vida foi de mortificação, ainda que seu traço mais destacado tenha sido mesmo a oração. Era um homem de oração tanto em casa como quando se achava em viagens: “Orar ou contemplar ou falar de Deus” era sua atividade preferida. Leão XIII confirmou-lhe o culto em 1893.

Oração:
Ó Deus, que chamastes Guilherme para o ministério da pregação do Evangelho e lhe destes o dom da oração e da caridade; concedei-nos ser fiéis à oração e ao amor para vivermos a mensagem evangélica em plenitude. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Bem-aventurados Clemente de Ósimo e Agostinho de Tarano, presbíteros | 19 de Maio
Clemente de Ósimo, onde nasceu, ou de Santo Elpídio, onde se tornou agostiniano (Ósimo, Ancona, séc. XIII – Roma, 8 de abril de 1291), foi Prior provincial da Província da Marca de Ancona e, depois, Prior geral (1271-1274 e 1284-1291). Desempenhando este cargo, veio a falecer. Distinguiu-se pelo amor fraterno, pelo espírito de pobreza e mansidão. Suas relíquias conservam-se na capela da Cúria geral da Ordem de Santo Agostinho. O Papa Clemente XIII confirmou-lhe o culto em 1761.

O Bem-aventurado Agostinho nasceu em Tarano (Rieti). Depois de doutorar-se em Direito civil e canônico na universidade de Bolonha, e tendo entrado na Ordem, foi trazido a Roma pelo Bem-aventurado Clemente, ordenou-se sacerdote e foi nomeado penitenciário da Cúria romana. Foi eleito Prior geral em 1298, renunciando, porém, ao ofício em 1300, para retirar-se ao eremitério de São Leonardo, próximo de Sena. Morreu ao 19 de maio de 1309 ou de 1310. Destacou-se pela humildade, pela observância religiosa e pelo amor à contemplação no retiro da vida comunitária. Suas relíquias conservam-se na igreja de Santo Agostinho em Sena. Teve o culto confirmado por Clemente XIII em 1759.
Clemente e Agostinho revisaram juntos as constituições da Ordem, que viriam a aprovar-se no Capítulo Geral de Ratisbona, em 1290, o que fez com que a fama de ambos sempre fosse grande na história da Ordem.

Oração:
Enviai, Senhor, o espírito de amor que animou os beatos Clemente e Agostinho na revisão das leis e no governo da Ordem, para que, com seu exemplo, cumpramos vossos mandamentos, não por temor do castigo, mas por amor à justiça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Santa Rita de Cássia, religiosa | 22 de Maio
Nasceu em Roccaporena (Cássia, Úmbria), ao redor de 1380. Diante da insistência de seus pais, casou-se, quando contava quatorze anos de idade, com um jovem de boa vontade, mas de índole violenta. Passados dezoito anos de vida conjugal, seu marido foi assassinado. Rita não só perdoou seus assassinos, como também manifestou ao Senhor, em suas preces, que preferia ver seus dois filhos mortos, antes que envolvidos num crime de vingança. Com efeito, ambos morreriam pouco depois do assassinato do pai. Rita empenhou-se sobremaneira em conseguir uma reconciliação pública entre a sua família, a de seu marido morto e a dos assassinos. Foi, por fim, admitida no mosteiro agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, onde levou vida religiosa por cerca de quarenta anos, quinze dos quais, os últimos anos de sua vida, levou o estigma de um espinho da paixão do Senhor. Morreu na noite do sábado, 22 de maio de 1457 conforme o calendário pisano, ou de 1456 de acordo com o cômputo atual. Característica peculiar de Santa Rita foi ter passado por todos os estados de vida, superando os sofrimentos com amor generoso e fortaleza, e sendo sempre mensageira de reconciliação e de paz. Seu corpo é venerado em Cássia, no Santuário a ela dedicado.

Oração:
Pai do céu, que concedestes a Santa Rita de Cássia participar dos padecimentos de vosso Filho, concedei-nos aceitar com paciência nossos sofrimentos, para que cheguemos a participar mais intimamente do mistério pascal de Jesus Cristo, que vive e reina convosco, na unidade do Espírito Santo. Amém.
 

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